terça-feira, 8 de maio de 2018

O diário de contentamento

Retomei a prática de redigir um diário de contentamento. Ano passado quando adquirir o caderno de exercício de gratidão eu estava passando por um período de instabilidade emocional e tristeza. Durante muito tempo eu tinha criado uma expectativa em relação a uma determinada pessoa, projetei meus pensamentos, desejos e sentimentos nessa pessoa e por muitas vezes estive perdida entre o que era real e o que eu inventava. Ai um dia recebi uma notícia que na época foi muito triste para mim, e  então, nada ao redor mais me interessava, eu só queria conquistar o que eu tinha perdido, o que tinha ido embora por minha culpa (assim eu pensava). Estava me sentindo tão infeliz, tão desvalorizada e injustiçada que não estava consciente de tanta coisa boa estava me acontecendo e que viria a acontecer! Ai comecei a redigir o diário, e na primeira página eu anotei que viajei para Sergipe, conheci Aracaju a capital do Estado, caminhei na orla de Atalaia (muito linda), visitei uma feira local e tantas outras ações que hoje me alegro de ter vivido e tido. Ter um diário de contentamento foi importante pois percebi que eu poderia estar me orgulhando, aproveitando e sendo grata a ações que eu tinha realizado, mesmo modestas. É como um excelente antídoto contra a autocrítica, pois ampliou a tolerância para comigo mesma, repensei que os outros não são os únicos que merecem meu reconhecimento e que eu poderia expressar gratidão para comigo mesma, que eu poderia me permitir a ser e estar contente em qualquer lugar! A frase se queres ser bem servido, serve-te a ti mesmo é bem real. Indico a quem ler que arranje e mantenha em dia um diário de contentamento, liste nele as atitudes diárias que possam lhe dar orgulho, verás o quanto é maravilhoso esse exercício!


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