sábado, 12 de maio de 2018

A quem entender

Ontem postei a seguinte frase no Facebook: "Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres humanos são tão contraditórios que é impossível atender às suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro." A cada dia me torno consciente de quão longe estou do entendimento sobre mim mesma, quem dirás eu entender totalmente o outro. A vida é um constante aprendizado, todo dia descubro mais sobre mim e sobre os outros e esse fato ao mesmo tempo que me encanta, me assusta. Me encanta pois penso quantas virtudes e vícios que eu e o outro possuímos que podem ser potencializados e amenizados, quanto conhecimento e experiências podemos compartilhar.  Me assusta pois cada vez que conheço a mim mesma e os outros, me cobro e sou cobrada a ter respostas e ter soluções rápidas para lidar com os problemas que surge após uma descoberta desagradável. Um exemplo disso é que descobrir o quanto não sei lidar com uma questão que está sendo apresentada esse mês. Uma pessoa que convivo tem uma outra forma de lidar com o mundo, de agir e isso tem me incomodado demais. Me incomoda porque é algo que deveria ser combinado entre nós e não está sendo assim. Penso eu que tenho direito de me manifestar só que eu não sei as palavras para dizer, eu não sei por onde começar e como irei findar o assunto. E se a pessoa não me entender? e se gerar um conflito? São perguntas que eu faço para mim mesma. Aos poucos eu venho tentando me desvencilhar desses pensamentos que me paralisam e ser autêntica e sincera custe o que custar. E a pessoa terá o direito de dizer o que pensa, e até não querer ceder a minha proposta. O importante é ser franco e assertivo. Haverá chateações? Sim, mas teremos que lidar com elas internamente, cada uma a sua maneira. Com a esperança de que no dia ou na semana seguinte estejamos "de bem", rindo e conversando sobre qualquer assunto.

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