Essa semana me dispus a redigir e distribuir cartas de gratidão. Venho escrevendo cartas de gratidão desde o ano passado e digo que isso me propicia efeitos positivos e percebo o quanto sou sortuda, são muitos os benefícios que eu desfruto! Os destinatários das cartas de gratidão geralmente são Deus, o Universo, a minha família e meus amigos, as razões pela qual eu escrevo as cartas de gratidão são diversas: Eu agradeço pelo que tenho, pelo sustento, pelo cuidado e carinho, pelos bons momentos e pela graça de ter a companhia e o apoio nos momentos ruins. Redigindo carta de gratidão a Deus e ao Universo percebo o quanto sou agraciada pelas bençãos e livramentos que me foram proporcionados. Percebo que muitos dos meus pedidos em orações foram concedidos e outros não, entendo e aceito. Tenho aprendido a agradecer mais e pedir menos, pois Deus e o Universo sempre conspiram a favor daqueles que expressam gratidão, cooperando e contemplando de uma maneira linda que sequer imaginávamos. Pensando nessa perspectiva eu posto abaixo um poema cujo a autoria desconheço:
Já reconheci em mim a arrogância sob o disfarce da mística.
Quis ser o deus de Deus,
dizendo a Ele o que seria melhor a ser feito.
Em minhas orações eu me descobri conselheiro Dele,
como se eu tivesse o conhecimento da verdade,
e Ele não.
O tempo desconstruiu os pilares desta falsa religiosidade. Percebi que aquela forma de rezar provocava em mim uma terrível desproteção.
Ao me imaginar acima de Deus, naturalmente perdia a oportunidade de Tê-lo como pai que tudo sabe de mim.
Hoje eu prefiro apresentar a Ele a minha vida.
Sem pedidos,
sem lamúrias.
E o que Dele vier, por meio de sua graça,
mas também de meu esforço e trabalho,
eu sei que é só o que realmente preciso.
Creia no Deus do impossível,
mas não alimente a pretensão de saber o que deve ser feito.
Rezar não é dar ordens a Deus.