domingo, 3 de fevereiro de 2019

Expressando o que sente

Você já sentiu dificuldade em falar o que pensa ou sente? Já evitou de dizer algo por medo de não agradar ou de receber criticas? Se arrepia e treme só de pensar em expressar uma opinião?


Muitas pessoas responderiam sim a uma ou mais dessas perguntas. Eu sou uma delas. Expressar o que sente é tão difícil ademais quando se trata de emoções como raiva, tristeza e medo. Essas emoções são reprimidas desde a tenra idade quando os pais e outros adultos ensinam a ser crianças alegres, corajosas e perfeitas, quando para se encaixar em um grupo é preciso se adequar e concordar com todas as regras, sofrer uma humilhação pública, etc. 

Eis os motivos mais habituais que dificultam dizer o que sente: o perfeccionismo, medo da rejeição, medo dos conflitos, pensamentos irracionais e negativos, baixa autoestima.

Um motivo que merece ser aprofundado nesse texto é o pensamento irracional de que o outro tem o poder da adivinhação. A pessoa com a dificuldade de expressar o que sente se mantem silencio e espera que a outra pessoa adivinhe o que está sentindo. Isso costuma acontecer em famílias ou amizades intimas, pois acredita-se que, pelo fato de conhecer bem e por mais tempo, deveriam saber o que ocorre no intimo. E então quando a outra pessoa demonstra não está nem ai ou não entender o que está passando, a pessoa com a dificuldade de expressar o que sente se chateia e se isola ou diz que está tudo bem, mas senti raiva e frustração. Porém ninguém tem a capacidade de ler pensamentos, nem de adivinhar o que outros sentem. 

Se não houver diálogo não há compreensão. Se você não diz o que está pensando, o que está sentindo, o que te incomoda, e do que você precisa, não tem como a outra pessoa conseguir te compreender, te ajudar e te agradar. Dizer o que sente, opinar, dar ideias é importante. 

Vamos exercer o diálogo?


Nenhum comentário:

Postar um comentário