domingo, 17 de junho de 2018

Gratidão, nada mais óbvio!

As rosas não duram. E, no entanto, nós compramos e sabemos admirá-las enquanto duram. Será que deixamos de nos encantar com a beleza delas só porque elas não duram? Que depois nos arrependemos de tê-las comprado?  Claro que não! As rosas nos ensinam que nada nunca está definitivamente ganho! Tudo passa. A duração de um acontecimento ou relacionamento não constitui o único critério de julgamento do valor dele.

Por que querer a todo custo que as coisas durem, em vez de apreciá-las no instante presente? Por que querer guardar um vestígio material, em vez de uma lembrança mental?

Quantas vezes não vemos as pessoas pegarem seus celulares ou suas filmadoras, para gravar cenas, sem nem se importarem em apreciar o que elas estão vendo? Sendo que depois elas nem têm tempo de ver as fotos que tiraram (quantas fotos digitais você imprime de fato?) ... Na próxima vez em que você tiver vontade de imortalizar uma cena e pegar seu celular, pense nisso! Que tal parar, tirar um tempinho para abrir seus sentidos, em plena atenção, realmente contemplar a cena... e guardar seu celular?  

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