sábado, 28 de abril de 2018

Sobre redigir cartas de gratidão

Essa semana me dispus a redigir e distribuir cartas de gratidão. Venho escrevendo cartas de gratidão desde o ano passado e digo que isso me propicia efeitos positivos e percebo o quanto sou sortuda, são muitos os benefícios que eu desfruto! Os destinatários das cartas de gratidão geralmente são Deus, o Universo, a minha família e meus amigos, as razões pela qual eu escrevo as cartas de gratidão são diversas: Eu agradeço pelo que tenho, pelo sustento, pelo cuidado e carinho, pelos bons momentos e pela graça de ter a companhia e o apoio nos momentos ruins. Redigindo carta de gratidão a Deus e ao Universo percebo o quanto sou agraciada pelas bençãos e livramentos que me foram proporcionados. Percebo que muitos dos meus pedidos em orações foram concedidos e outros não, entendo e aceito. Tenho aprendido a agradecer mais e pedir menos, pois Deus e o Universo sempre conspiram a favor daqueles que expressam gratidão, cooperando e contemplando de uma maneira linda que sequer imaginávamos. Pensando nessa perspectiva eu posto abaixo um poema cujo a autoria desconheço: 

                               
                                Já reconheci em mim a arrogância sob o disfarce da mística.
Quis ser o deus de Deus, 
dizendo a Ele o que seria melhor a ser feito. 
Em minhas orações eu me descobri conselheiro Dele, 
como se eu tivesse o conhecimento da verdade, 
e Ele não. 

O tempo desconstruiu os pilares desta falsa religiosidade. Percebi que aquela forma de rezar provocava em mim uma terrível desproteção. 

Ao me imaginar acima de Deus, naturalmente perdia a oportunidade de Tê-lo como pai que tudo sabe de mim. 
Hoje eu prefiro apresentar a Ele a minha vida. 
Sem pedidos, 
sem lamúrias. 

E o que Dele vier, por meio de sua graça, 
mas também de meu esforço e trabalho, 
eu sei que é só o que realmente preciso.

Creia no Deus do impossível,
mas não alimente a pretensão de saber o que deve ser feito.
Rezar não é dar ordens a Deus.



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