Todos os dias enquanto leio diversos relatos de mulheres que vivem em um relacionamento abusivo, procuro entender o porquê de muitas pessoas se submeterem a esses tipos de relacionamentos. Quando se fala em relacionamento abusivo, é comum imaginarmos a relação amorosa entre um casal, onde um homem é o abusador e a mulher é a vitima, porém a mulher também pode ser abusiva. Ah, as relações abusivas podem acontecer em qualquer tipo de relacionamento, seja amoroso, entre amigos, profissional e familiar.
Questiono sobre as relações abusivas no quesito amoroso. Por qual motivo as pessoas submetem e continuam nesses relacionamentos? Por qual motivo muitas pessoas reclamam que repetem padrões de relacionamentos? Por que estamos a procura de pessoa com uma determinada qualidade, seja física ou psicológica?
Procuro entender e não julgar quem vive em um relacionamento abusivo. Não é tão fácil identificar e aceitar que a pessoa amada lhe faz mal. Mesmo que para as pessoas que estão vendo de fora os sinais de abusos sejam óbvios, nem sempre é fácil para a vítima reconhecer esses problemas. Além disso, nem todo relacionamento abusivo começa ruim. Começa muito bem, tantas gentilezas e carinhos, pois ninguém conquista o outro de maneira grosseira e mal. Só depois da conquista e intimidade que surgem as cobranças, as agressões, as humilhações. Porém, nem sempre a vítima sabe que está em um relacionamento abusivo, pois está envolvida demais nesse relacionamento violento e nocivo que acaba naturalizando as ações do parceiro.
Procuro entender e não julgar quem vive em um relacionamento abusivo. Não é tão fácil identificar e aceitar que a pessoa amada lhe faz mal. Mesmo que para as pessoas que estão vendo de fora os sinais de abusos sejam óbvios, nem sempre é fácil para a vítima reconhecer esses problemas. Além disso, nem todo relacionamento abusivo começa ruim. Começa muito bem, tantas gentilezas e carinhos, pois ninguém conquista o outro de maneira grosseira e mal. Só depois da conquista e intimidade que surgem as cobranças, as agressões, as humilhações. Porém, nem sempre a vítima sabe que está em um relacionamento abusivo, pois está envolvida demais nesse relacionamento violento e nocivo que acaba naturalizando as ações do parceiro.
Com isso, penso: como intervir e ajudar pessoas que estão em um relacionamento abusivo? Irei refletir e pesquisar mais sobre o assunto, a problemática tão presente desde os tempos remotos. Termino com uma frase do Padre Fábio de Melo:
"É comum ver alguém escolher a pessoa que não lhe faz bem. E por ela trocar as que verdadeiramente lhe amam, edificam. É que o mau trato também vicia, condiciona, retira o amor próprio. É uma questão simples de entender, mas não fácil de resolver."
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