Nossos medos são muito mais específicos e pessoais do que pensamos. Obviamente, há medos genéricos com os quais podemos nos identificar. Medo da derrota, de ser decepcionado, de não ser capaz, de parecer ridículo (a), de não ser compreendido (a), de ser rejeitado (a)... São medos que são enraizados em necessidades de se sentir integrado e reconhecido. Não se trata de se recusar a satisfazer essas necessidades, mas sim de refletir se elas podem ser satisfeitas de outra forma, com mais respeito por si mesmo(a) e por seus desejos.
Muitos dos nossos medos são irracionais e inibem o senso critico. Devemos considerar de forma racional as prováveis consequências do que nos assusta, utilizando o senso critico, agindo com prudência, os medos perderão consistência. Sempre bom refletir: quais os meus sonhos? quais os medos me impedem de realiza-los? quais as consequências irracionais que meus medos promovem? Como me desvencilho dos meus medos e luto por meus sonhos?
Muitos dos nossos medos estão relacionados à imagem que temos de nós mesmos.
A autoestima é importante em todo esse processo pois determina a confiança em nossas capacidades de obter êxito e em nossas capacidades de fracassar, dando a volta por cima depois de uma derrota e tentando de novo. Não tenha medo de tentar.
Pois, como Paul Émile Victor destaca: "As únicas coisas que temos certeza de não conseguir são as que não tentamos. "
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